ÓLEOS LUBRIFICANTES E SUAS SIGLAS

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ÓLEOS LUBRIFICANTES E SUAS SIGLAS

Especificações de óleos para motor

Para cada tipo motor, segundo suas características técnicas, há uma linha de lubrificantes mais adequada. Existem diferentes especificações, representadas por diferentes siglas, de acordo com o continente de origem da montadora. A sopa de letrinhas inclui siglas como API para veículos fabricados por montadoras americanas, ACEA, para os fabricantes europeus e ILSAC para os modelos de montadoras asiáticas.

Cada uma destas normativas tem um parâmetro diferente. No geral, logo após a indicação da norma seguida para o produto vem uma letra ou número. Tomemos como exemplo produtos que seguem a norma API, a mais conhecida no Brasil. Logo após a indicação da especificação atendida (neste caso a API) aparecerá a letra S (do inglês spark, que significa vela), se o motor for à gasolina, etanol, flex ou GNV. Depois, uma segunda letra mostrará o nível de desempenho, obedecendo escala crescente na ordem alfabética. Atualmente a melhor especificação é a SN e a pior a SF.

As demais especificações seguem basicamente esta mesma lógica, com pequenas alterações. Os produtos ACEA são representados pelas letras A, B ou C, na linha para veículos leves (automóvel, pick up ou SUV), sendo a letra C representativa do que há de mais modernos hoje em dia. Além disso, os produtos recebem um número de 1 a 5 para especificação de desempenho.

A ILSAC trabalha em parceria com a API lançando simultaneamente suas novas especificações. O que destaca esta normativa é o seu maior grau de exigência em relação à economia de combustível (fuel economy). A norma ILSAC para veículos de passeio começa com as letras GF, sempre acompanhadas de um número em ordem crescente em relação à qualidade.

Nível de Óleo

Além de sabermos escolher o óleo mais adequado para nosso veículo, mantê-lo no nível correto é fundamental para o bom funcionamento do motor. Para isso, recomenda-se a aferição periódica do nível de óleo em seu veículo. O ideal é verificar o óleo uma vez por semana.

O lubrificante fica acondicionado na parte inferior do motor, chamada de cárter. Lá fica mergulhada a vareta que mede a quantidade de óleo no motor. Para medir o nível do óleo, o motor deve estar frio. Caso o carro esteja em funcionamento, deve-se desligá-lo e aguardar pelo menos dez minutos para que o óleo possa escoar das partes superiores do motor para o cárter. Feito isso, pode-se proceder a medição do óleo.

Qualquer quantidade entre o limite mínimo e máximo é considerada adequada. Abaixo do limite fica comprometida a capacidade de lubrificação, o que pode aumentar o atrito entre os componentes do motor, reduzindo sua vida útil. Quando a quantidade de óleo está acima do nível máximo indicado na vareta de medição, corre-se o risco de superaquecimento do conjunto, assim como vazamento de óleo e encharcamento das velas. Estas disfuncionalidades podem comprometer o desempenho do veículo, fazendo com que o motor falhe.



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